Estes dias que antecedem o Natal são vividos de uma forma mágica. Magia essa que me faz recordar os meus Natais em criança. De certo modo pouco se alterou até hoje mas a maior diferença que posso encontrar é o sentido de o festejar. Em criança tinha três objectivos sempre bem definidos: enfeitar a árvore da forma mais pindérica (luzes às cores, bolas às cores, fitas de cor garrida), despachar os chocolates pendurados na árvore até dia 24 à noite e abrir cuidadosamente os presentes que já estavam debaixo da árvore para ninguém desconfiar que eu já sabia o que o papel de embrulho escondia. Confesso, é vergonhoso lembrar isto. O efeito surpresa e eu nunca nos demos muito bem e normalmente nas nossas lutas dias a fio quem ganhava era sempre eu. Nessa altura o que importava realmente eram os presentes.
Hoje em dia não dou valor a essa parte comercial. Dou meia dúzia de presentes a quem realmente merece. Actualmente o que importa é ter a sala a rebentar pelas costuras, as gargalhadas dos meus sobrinhos maravilhosos e ter uma mesa muito composta para receber aqueles que mais amo. Oh meu Deus, só de pensar no bacalhau com couves feito pela avó Ana, o lombo recheado pela Mãe, o vinho escolhido pelo Pai, o bolo rei da Bimby e o bolo de bolacha da Tia..Ok, adiante.
Resumindo e concluindo: eu só já penso em família reunida e comida. E há melhor combinação?
Vamos lá a saber:
Já compraram os presentes? (Estou a zeros!)
O que mais gostam de comer no Natal?
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